Indicador Capa da Revista: Insights e Oportunidades

Descubra como as capas de revistas financeiras podem ser indicadores valiosos para investidores. 📈💡 No artigo de hoje, exploramos como essas capas podem revelar oportunidades contrárias no mercado!​

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Previsões ou Sinais Contrários?

Quando uma tendência de investimento se torna grande e conhecida o suficiente para estampar a capa de uma revista importante, muitas vezes é hora de apostar contra a tendência.

Fazer isso pode ser uma estratégia eficaz, e isso porque os mercados são prospectivos e antecipam o que está por vir; os vieses comportamentais tornam mais provável que os preços se desviem temporariamente dos fundamentos, e a dinâmica de oferta e demanda desempenha um papel importante no controle de movimentos exagerados.

E isso não é besteira, o indicador da capa da revista tem um histórico de sucesso bastante forte. Tomar posições contra as matérias de capa da revista The Economist teria rendido aproximadamente um ganho de 10% no seu investimento ao longo do próximo ano.

Em algumas indústrias como moda, música e entretenimento, ser destaque na capa de uma grande revista e aclamado como “o próximo grande sucesso” seria visto como um sinal confiável de que você está em ascensão. Nos mercados, bem, isso seria o fim da sua alta. As capas de revistas simplesmente são um dos melhores e mais preditivos indicadores contrários do mundo. Aqui está uma olhada divertida na história e como você pode usar todas essas assinaturas a seu favor.

Como funciona o indicador da revista?

Quando uma tendência de investimento se torna grande e conhecida o suficiente para estampar a capa de uma grande revista, geralmente ela está prestes a atingir o esgotamento. Quer dizer, isso aconteceu vez após vez. O movimento inteligente, então, é apostar contra a tendência. Sim, essas capas brilhantes podem sugerir mais do que apenas uma boa leitura.

Basta dar uma olhada em alguns dos maiores sucessos desse indicador. A capa da BusinessWeek em 1979 proclamava audaciosamente “A Morte das Ações”, logo antes de um bull market estrondoso. A revista The Economist chegou às bancas com sua capa “Brasil Decola” no final de 2009, logo antes das ações brasileiras despencarem, e seguiu com “A Queda do Brasil” em 2016, logo antes de se recuperarem. E não se esqueça da capa de 2003, “O Fim da Era do Petróleo”, quando o petróleo custava apenas US$ 25 o barril e logo começou sua ascensão de anos para US$ 145.

Esses momentos de capa de revista são mais do que meras coincidências peculiares; são uma janela para o sentimento de mercado em seu auge. O que por si só é um indício de que uma reversão poderia estar logo ali na esquina. E, okay, não para criticar The Economist, mas suas matérias de capa sobre petróleo teriam rendido bastante dinheiro ao longo dos anos se você simplesmente apostasse na visão oposta.

O que torna esse indicador tão confiável?

Tudo se resume à natureza prospectiva do mercado, às boas e velhas dinâmicas de oferta e demanda, e um pouco de psicologia comportamental.

Os mercados são prospectivos. Os investidores estão sempre tentando ficar à frente do jogo. Então, os preços atuais geralmente não dizem respeito ao que está acontecendo agora; eles dizem mais sobre o que pode acontecer a seguir. E quando uma tendência de preço chega à capa de uma grande revista, as chances são de que seja uma notícia antiga para o mercado. Ele já viu isso, já fez isso. É a essência do mantra clássico do mercado: “compre o rumor, venda a notícia”.

Os vieses comportamentais exacerbam as tendências. A maioria dos investidores não gosta de jantar sozinho na mesa grande do mercado. Eles seguem a multidão (isso é chamado de “viés de manada”), projetam tendências atuais muito para o futuro (“viés de extrapolação”), e dão muito peso às últimas notícias (sim, “viés de recentidade”). Todas essas coisas podem empurrar os preços para longe de seu valor real – e fazer uma história sensacional. Mas, como todos nós sabemos, os preços podem oscilar loucamente, mas eventualmente voltam a um valor mais justo.

Oferta e demanda. Se todo mundo comprou a tendência de mercado, como geralmente é o caso quando ela chega à capa de uma revista, haverá menos pessoas por perto para comprar e impulsionar os preços para cima. E qualquer sinal de ceticismo sobre a tendência poderia levar alguns investidores a vender, inclinando o equilíbrio para o outro lado. É nesse ponto que uma reversão acentuada é mais provável e perigosa.

Este fenômeno não é exclusivo das finanças. Pense em estrelas esportivas na capa de revistas frequentemente experimentando um declínio de desempenho logo depois. Tudo se resume a reverter à média, a ideia de que o que sobe muitas vezes desce.

Isso tudo é realmente preditivo?

O trader e autor Brent Donnelly colocou esse indicador à prova, usando as capas da revista The Economist. Ele se concentrou em matérias de capa claras e impulsionadas pelo mercado, pulando os artigos de ações individuais, e acompanhou o desempenho nos dois anos seguintes.

O que ele descobriu foi surpreendente:

Tomar uma posição otimista, ou comprada, em ativos apresentados como parte de uma matéria de capa pessimista provou ser lucrativo, quase imediatamente. Houve, em média, um ganho de 1% após um mês, em 59% dos casos. E quanto mais tempo se esperava, melhor ficava: um ganho de 8% em seis meses, 13% em um ano e incríveis 18% em dois anos. De forma mais simples, funcionou bem para identificar grandes viradas em grandes tendências, no momento certo.

E tem mais: o indicador foi ainda mais eficaz no sentido contrário. Ou seja, nos casos em que você tomaria uma posição pessimista, ou vendida, após uma matéria otimista de capa. E isso é bastante surpreendente, porque os mercados geralmente tendem a subir ao longo do tempo, tornando sinais de venda confiáveis, difíceis de encontrar. O sinal de baixa também funcionou em média, mas errava a maioria das vezes nos primeiros três meses. Depois de seis meses, no entanto, acertava a previsão 60% das vezes, com ganhos de 9% e 8% em seis meses e um ano.

Em termos mais simples, se você tomar uma posição contra a matéria de capa da The Economist, pode estar olhando para um ganho de 10% no seu investimento ao longo do próximo ano, independentemente de ser no lado comprado ou vendido. Então, sim, o indicador da capa da revista realmente parece funcionar.

E para deixar claro, o fato de este indicador funcionar não significa que a The Economist esteja errando as coisas: esses artigos não estão necessariamente fazendo previsões de mercado, mas sim cobrindo as grandes e evidentes tendências nos mercados.


Artigo por Marcos Praça, Analista ZERO Markets

Atenção: A opinião do analista Marcos Praça, CNPI-T 4199, é de responsabilidade exclusiva do autor e não representa necessariamente a opinião da ZERO Markets. Aviso de Risco: As informações fornecidas neste vídeo são de natureza geral com o propósito de educar. Estas informações não constituem aconselhamento de investimentos de forma alguma, nem têm qualquer relação com os objetivos de investimentos específico, situação financeira ou necessidades individuais de qualquer pessoa em particular que os receba. Invista com Responsabilidade: Investir no mercado financeiro apresenta um risco elevado e pode não ser adequado para todos os investidores. A corretora ZERO Markets não aceita aplicação de residentes de países ou jurisdições nas quais o uso e distribuição viole as leis e regulamentos locais.


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