Mercado já precifica vitória republicana nos EUA I Panorama Semanal

🌎💰 Eventos inesperados continuam a impactar os mercados globais! Neste artigo, analisamos a reação do mercado ao atentado contra Trump, expectativas sobre cortes nas taxas de juros e a performance do ouro e Euro/Dólar. Confira também os destaques da agenda econômica e os desenvolvimentos políticos no Brasil.

O mercado já precifica a vitória republicana após o recente atentado contra o ex-presidente e atual candidato às eleições americanas, Donald Trump.

Todos os mercados reagiram ao evento inesperado. No panorama, são apresentados os principais dados do calendário econômico para monitorar, mas é importante lembrar que inúmeras possibilidades adicionais podem surgir a qualquer momento e alterar completamente a tendência. Aqui, o foco é na análise dos aspectos econômicos, sem viés político ou teorias da conspiração, com o objetivo de reagir aos fatos e identificar oportunidades de lucro.

Analisando a semana passada, após o discurso de Jerome Powell indicando que o Fed espera “mais dados positivos sobre a inflação” e que não necessariamente aguardará que esta atinja 2% para ajustar sua política monetária, os recentes números do CPI de junho, que revelaram uma inesperada deflação, aumentaram substancialmente as probabilidades de reduções nas taxas de juros. Paralelamente, a situação do emprego nos Estados Unidos também demonstra sinais de desaceleração, conforme reconhecido por Powell e confirmado pelos dados do payroll ao final da semana retrasada. Esse cenário impulsionou Wall Street a iniciar um novo rali, provocando uma queda acentuada nos rendimentos dos Treasuries.

No Brasil, o Ibovespa capitalizou sobre a melhoria do cenário externo, registrando seu décimo pregão consecutivo de alta na sexta-feira, aproximando-se da marca de 129 mil pontos. O dólar e os juros futuros também mostraram algum alívio, embora em menor intensidade, com os investidores atentos aos desenvolvimentos políticos em Brasília. Apesar da aprovação significativa do primeiro projeto de regulamentação da reforma tributária na Câmara dos Deputados, o Senado já indicou que o texto pode não ser aprovado este ano, sugerindo uma revisão dos pontos alterados de última hora. A questão da compensação da desoneração da folha de pagamentos e da renegociação da dívida dos Estados também segue sem solução clara. O prazo apertado pelo recesso parlamentar, que se inicia no final da próxima semana, e o calendário eleitoral podem complicar ainda mais o avanço das negociações.

O cenário era positivo, mas todas as atenções se voltaram para o ocorrido no final de semana em um comício de Donald Trump. As bolsas de apostas refletem o seguinte movimento: a probabilidade de vitória de Trump nas eleições de novembro aumentou significativamente após o ataque. Na plataforma PredictIt, especializada em eventos políticos, a chance de Trump vencer subiu para 66%, comparada a cerca de 60% antes do incidente, enquanto Biden caiu para 25%. Na Polymarket, Trump agora possui 69% de probabilidade de vitória, um aumento de 9 pontos percentuais em relação ao dia anterior, enquanto Biden figura com 19%.

Somado à temporada de resultados corporativos, que ganhou impulso com o Goldman prevendo dobrar seus lucros, e diante das expectativas de flexibilização monetária, os mercados estão atentos. A probabilidade de um corte de 25 pontos-base nas taxas de juros em setembro já ultrapassa 90,3%.

Sob a possível administração de Trump, espera-se uma postura comercial mais rígida, cortes de impostos, tarifas elevadas e regulamentações mais flexíveis. Esse cenário, que já estava ganhando força, intensificou-se após o fraco desempenho de Biden em um debate, gerando dúvidas sobre sua candidatura. Há uma percepção de que a inflação e a instabilidade poderiam aumentar sob a presidência de Trump, faltando apenas quatro meses para as eleições.

E nesta semana?

Para esta semana, a agenda econômica inclui uma aposta robusta em cortes nas taxas de juros. Hoje, Jerome Powell fará um discurso, além da divulgação do Livro Bege e outros dados econômicos relevantes. Em Wall Street, são aguardados os relatórios de balanço de gigantes como Goldman Sachs, BofA e Netflix. Na zona do euro, a reunião do Banco Central Europeu, marcada para quinta-feira, é o destaque. No Brasil, a Vale divulgará amanhã o relatório de produção e vendas, enquanto a Sabesp e a Eletrobras encerrarão, na quinta-feira, duas ofertas de ações bilionárias que podem movimentar cerca de R$ 20 bilhões.

Análise do Ouro

O contrato de ouro XAUUSD subiu significativamente na quinta-feira após a divulgação dos dados de inflação americana. Nesta segunda-feira, o preço tocou na resistência mais alta, na zona de U$2.430 por onça, mas não teve força para romper. Seguindo a tendência secundária, há uma expectativa de correção, mantendo-se dentro da zona de consolidação.

XAUUSD Chart — Gold Spot US Dollar Price — TradingView

Análise do Euro/Dólar

O par EURUSD rompeu uma importante linha de tendência de baixa, que também fazia parte da figura gráfica “triângulo simétrico”. Conforme mencionado na live de sexta-feira, caso a semana não abrisse acima da resistência de U$1,09, não configuraria um rompimento, mas apenas uma sequência de consolidação. O ativo segue sem muita volatilidade, com as médias móveis de 50 e 200 períodos do gráfico diário praticamente andando juntas. Apesar de aparentar um rompimento, não se espera que ganhe força ainda, visto que a tendência primária é de consolidação.

EUR USD Chart — Euro to Dollar Rate — TradingView

Artigo por Marcos Praça, Analista ZERO Markets

Atenção: A opinião do analista Marcos Praça, CNPI-T 4199, é de responsabilidade exclusiva do autor e não representa necessariamente a opinião da ZERO Markets. Aviso de Risco: As informações fornecidas neste vídeo são de natureza geral com o propósito de educar. Estas informações não constituem aconselhamento de investimentos de forma alguma, nem têm qualquer relação com os objetivos de investimentos específico, situação financeira ou necessidades individuais de qualquer pessoa em particular que os receba. Invista com Responsabilidade: Investir no mercado financeiro apresenta um risco elevado e pode não ser adequado para todos os investidores. A corretora ZERO Markets não aceita aplicação de residentes de países ou jurisdições nas quais o uso e distribuição viole as leis e regulamentos locais.

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