Fim do ciclo contracionista? Brasil, Estados Unidos, Inglaterra, China e Japão decidirão suas taxas de juros nesta semana.

Sem dúvida, a semana promete agitação na economia global. No entanto, antes de olharmos para as medidas que estão por vir, vamos dar uma breve retrospectiva da semana passada.

O CPI americano, que mede a inflação nos EUA, revelou uma certa estabilização na inflação dos serviços, mantendo-se em níveis elevados. Embora não tenha sido um número inteiramente negativo, ele se manteve dentro das projeções, apesar de o núcleo do CPI ter ficado ligeiramente acima. O fato é que o mercado interpretou isso como insuficiente para justificar um novo aperto monetário no FOMC desta quarta-feira, mas também não é forte o suficiente para declarar o fim do ciclo de aumento das taxas de juros. Assim, no CME Group, as expectativas se concentram em 99% de probabilidade de uma manutenção das taxas atuais, o que significa uma pausa nas altas. No entanto, não se descarta a possibilidade de um novo aperto monetário ainda este ano, já que para a reunião de 1º de Novembro, há 34% de probabilidade de um aumento de +0,25%.

Apesar da já antecipada pausa, a expectativa é que ela venha acompanhada de um discurso firme por parte de Jerome Powell, que muito provavelmente dará a entender que novos apertos monetários podem ser necessários no curto prazo, antes de oficialmente encerrar o ciclo de aumento.

Analistas dos principais bancos americanos estão convencidos de que os EUA enfrentarão uma recessão planejada no próximo ano. Resta a dúvida se essa possível pausa no aperto monetário se deve a dados de inflação satisfatórios ou à tentativa de evitar problemas maiores na economia americana no próximo ano.

Na Europa…

Na semana passada, o BCE aumentou as taxas de juros em +0,25% na União Europeia, porém sinalizou o fim do aperto monetário. Um movimento semelhante é esperado também para o BoE, onde Christine Lagarde deve anunciar o encerramento do ciclo contracionista na Inglaterra, após, é claro, mais um ajuste positivo.

Calendário Econômico

No radar desta semana, temos a tão esperada “Super Quarta”, com as decisões de juros dos Estados Unidos e do Brasil. Na quinta-feira, teremos as decisões de juros na Inglaterra e no Japão, e amanhã, terça-feira, teremos a decisão na China.

Além disso, amanhã (terça-feira), teremos o CPI da zona do euro, e na quarta-feira, do Reino Unido. Fechando o calendário, na sexta-feira, teremos o PMI nos EUA.

São muitos eventos importantes para acompanhar. É importante ressaltar que, após as decisões de juros, haverá a coletiva de imprensa com os presidentes dos Bancos Centrais, onde obteremos informações valiosas sobre as próximas projeções econômicas.

De olho no petróleo

Outro aspecto importante a ser monitorado é o preço do petróleo, que vem registrando consecutivos aumentos, com o WTI já sendo negociado acima dos $90 por barril. É importante lembrar que o petróleo é um ativo que exerce impacto direto e indireto sobre a inflação e, sem dúvida, influenciará nas próximas decisões do FOMC.

Análise do Ouro

Sem muitas novidades, o contrato de ouro XAUUSD vem desenhando um triângulo em uma zona de acumulação. Isso se alinha com o contexto atual em que o mercado já precificou a manutenção das taxas de juros. O que realmente importa agora é a declaração de Powell após a reunião do FOMC. Portanto, podemos esperar um aumento na volatilidade a partir de quarta-feira.

XAUUSD, 1D (TradingView)

Análise do Euro/Dólar

Com o anúncio do fim do ciclo de alta das taxas de juros na Europa e a incerteza em relação a novas altas nos EUA, o dólar ganhou força em relação ao euro. No entanto, essa força não foi suficiente para romper o suporte. Apesar de ter sido negociado abaixo da linha desenhada no panorama anterior, o euro não caiu abaixo do último suporte (marcado pelo círculo amarelo). Também observamos um cruzamento das médias móveis (marcado pelo círculo vermelho), sinalizando uma forte tendência de baixa. Recomendo cautela nesta semana e ressalto o suporte mais baixo (marcado pelo círculo azul) em U$1,05.

EURUSD, 1D (TradingView) 
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