Fed corta taxa de juros nos Estados Unidos, abrindo caminho para outras economias I Panorama Seman

Nesta semana, os mercados globais foram impactados por uma série de eventos econômicos cruciais, com destaque para o corte nas taxas de juros pelo Federal Reserve (Fed) e suas implicações em ativos como ouro e o par Euro/Dólar. Além disso, importantes dados econômicos como o PMI, o IPCA, o PIB dos EUA e discursos de líderes do Fed e BCE movimentaram as expectativas dos investidores. Este artigo analisa os principais desdobramentos, destacando as oportunidades e riscos para os próximos dias.

Após um longo período de expectativas, a semana mais aguardada pelos investidores ao redor do mundo se concretizou com o Federal Reserve (Fed) confirmando, na última quarta-feira, uma redução agressiva nas taxas de juros. Desde março, o mercado especulava sobre o início de uma política monetária mais flexível nos Estados Unidos, mas o ressurgimento da inflação no início do ano levou o Fed a adiar a decisão, aguardando sinais mais claros de uma queda consistente dos preços. O enfraquecimento gradual do mercado de trabalho norte-americano contribuiu para que o banco central adotasse uma postura mais ousada, com um corte inicial de 50 pontos-base.

Além de mencionar o mercado de trabalho, Jerome Powell destacou a crise imigratória ilegal como um dos fatores que impactaram a recente taxa de desemprego.

Esse cenário abre espaço para que outras economias desenvolvidas realizem movimentos semelhantes, sem desvalorizar suas moedas em razão da diferença nas taxas de juros. Na última semana, Reino Unido, Zona do Euro, China e Japão também realizaram reuniões sobre suas taxas, porém, nenhuma alteração foi feita, apesar de sinais de que mudanças podem ocorrer em encontros futuros.

Enquanto isso, no Brasil, o Comitê de Política Monetária (Copom) seguiu um caminho oposto, elevando a taxa Selic em 25 pontos-base e sinalizando que o aperto monetário poderá ser intensificado até o final do ano. A resiliência da atividade econômica, a persistência da inflação próxima ao teto da meta, o desalinhamento das expectativas e as incertezas no cenário fiscal foram os principais fatores que motivaram essa postura mais rigorosa do Banco Central brasileiro. A decisão foi unânime, com todos os membros do Copom votando pelo ajuste, que muitos analistas acreditavam que seria de 50 pontos-base. O aguardado relatório sobre receitas e despesas, previsto para ser divulgado na última sexta-feira, foi adiado para esta segunda-feira, aumentando as expectativas quanto às possíveis implicações para a política econômica do país.

Principais eventos econômicos da semana: o que acompanhar

A semana começa movimentada com a divulgação do PMI na Alemanha, Zona do Euro, Reino Unido e Estados Unidos, oferecendo uma visão clara do cenário econômico global. Na terça-feira, será publicada a Ata do Copom, que trará insights importantes da última reunião e ajudará a projetar as próximas decisões de política monetária.

Na quarta-feira, destaque para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no Brasil. Já na quinta-feira, o cenário ganha ainda mais relevância com o relatório trimestral de inflação no Brasil, a divulgação do PIB dos Estados Unidos, os pedidos de seguro-desemprego nos EUA e discursos de Jerome Powell, presidente do Fed, e Christine Lagarde, presidente do BCE.

Para fechar a semana, na sexta-feira, o PCE nos EUA será divulgado. Este é o principal indicador de inflação utilizado pelo Fed e poderá oferecer sinais sobre o próximo movimento da autoridade monetária americana.

A semana promete grandes desafios e oportunidades. É recomendável marcar os horários de todos esses eventos para não perder nenhum detalhe crucial.

Análise do Ouro (XAUUSD)

O contrato de ouro XAUUSD disparou, rompendo sua máxima histórica após o corte acima do esperado na taxa de juros dos Estados Unidos, impactando diretamente seu par. Embora o cenário abra espaço para novas altas, é importante destacar que o ativo não passa por uma correção há algum tempo. O próximo ponto-chave a ser observado é o nível de $2.650 por onça troy, um número redondo que pode representar um ponto de exaustão para os compradores.

XAUUSD Chart — Gold Spot US Dollar Price — TradingView

Análise do Euro/Dólar (EURUSD)

O par EURUSD registrou uma leve valorização após o corte na taxa de juros dos EUA, mas esse movimento foi atenuado pela sinalização de novos cortes por parte dos membros do Banco Central Europeu (BCE). Na última semana, o par formou um topo duplo, sugerindo uma possível queda gradativa, com o preço retornando ao centro da faixa de consolidação, que permanece como a tendência predominante.

EUR USD Chart — Euro to Dollar Rate — TradingView

Artigo por Marcos Praça, Analista ZERO Markets

Atenção: A opinião do analista Marcos Praça, CNPI-T 4199, é de responsabilidade exclusiva do autor e não representa necessariamente a opinião da ZERO Markets. Aviso de Risco: As informações fornecidas neste vídeo são de natureza geral com o propósito de educar. Estas informações não constituem aconselhamento de investimentos de forma alguma, nem têm qualquer relação com os objetivos de investimentos específico, situação financeira ou necessidades individuais de qualquer pessoa em particular que os receba. Invista com Responsabilidade: Investir no mercado financeiro apresenta um risco elevado e pode não ser adequado para todos os investidores. A corretora ZERO Markets não aceita aplicação de residentes de países ou jurisdições nas quais o uso e distribuição viole as leis e regulamentos locais.

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