Feriado de 4 de julho nos EUA e valorização do dólar no Brasil I Panorama Semanal

Destaques da semana no mercado financeiro: Feriado de 4 de julho nos EUA, relatório de empregos (payroll), valorização do dólar no Brasil e análises do ouro (XAUUSD) e euro/dólar (EURUSD). Acompanhe os detalhes e insights! 💹📈

Feriado, baixa liquidez e payroll são a receita da semana.

As eleições americanas entraram no radar, e um dos assuntos mais comentados foi o primeiro debate presidencial entre o atual presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o ex-presidente Donald Trump. Como esperado, utilizaram o tempo de perguntas importantes sobre a campanha para trocar insultos. No entanto, deixando de lado as provocações, outro ponto acabou chamando a atenção e pode trazer uma grande mudança. A performance de Biden tem sido muito questionada. O atual presidente demonstrou certa dificuldade em formular suas respostas, em alguns casos sendo até incompreensível. Esse comportamento não é novidade, e a mídia destacou esse fator no debate. O partido dos democratas tem sido pressionado a escolher outro candidato para a disputa, alteração que precisaria ser feita rapidamente. No entanto, Biden afirma estar em ótima forma, reconheceu a má performance em debates e deseja uma revanche.

Mudando de assunto…

Na semana passada, o mercado doméstico enfrentou mais uma dose significativa de estresse, evidenciado principalmente pela valorização do dólar, que quase alcançou R$ 5,60, e pela disparada dos juros futuros. Estes já precificam uma alta de 0,75 pontos percentuais da taxa Selic até o final do ano, contrariando o cenário-base previsto pelo Banco Central (BC).

O principal fator de preocupação continua sendo os ataques do presidente Lula ao BC, mas ele adicionou um novo elemento de incerteza ao indicar uma resistência em realizar cortes de despesas. Lula também se mostrou particularmente contrário ao plano do Ministério da Fazenda de desvincular os reajustes do salário mínimo dos benefícios previdenciários.

Em meio a essa turbulência, a decisão da agência Fitch de reiterar o rating soberano do Brasil com perspectiva estável passou quase despercebida. Na prática, essa decisão concede ao governo mais tempo para demonstrar progresso (ou a falta dele) nas questões fiscais.

Nos Estados Unidos, o dado mais esperado da semana foi a inflação medida pelo índice PCE (Personal Consumption Expenditures), que veio dentro das expectativas, gerando uma breve expectativa de corte de juros pelo Federal Reserve (Fed) em setembro. No entanto, membros do Fed rapidamente dissiparam esse otimismo, ressaltando que a inflação ainda está bem acima da meta e que são necessários mais dados para garantir uma queda sustentável dos preços.

Na Europa, o foco se concentra na ampla vitória da ultradireita no primeiro turno de eleições na França. É o partido contrário ao do atual presidente Emmanuel Macron, e vem trazendo um clima especulativo para toda a União Europeia.

No Japão, o ministro das finanças comunicou que o governo tomará medidas contra os movimentos excessivos do iene. A moeda japonesa se desvalorizou muito recentemente, principalmente pela divergência nos juros base, criando uma fuga de capital. Temos um vídeo recente comentando sobre esse assunto aqui no canal, confira lá! Lembrando que essas medidas podem implicar em vendas massivas de dólares, criando um movimento artificial e repentino no gráfico. Quem estiver operando JPY deve tomar cuidado redobrado.

Para esta semana…

A semana será intensa em Nova York, mesmo com o feriado de 4 de julho nos Estados Unidos, que fechará os mercados na quinta-feira e reduzirá a liquidez na ponte para o fim de semana. Na véspera, quarta-feira, os pregões também encerrarão mais cedo. No entanto, a agenda econômica é robusta e significativa, incluindo um discurso de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, a divulgação da ata do FOMC (Comitê Federal de Mercado Aberto) e o relatório de empregos (payroll) na sexta-feira.

No Brasil, a semana será mais tranquila em termos de indicadores econômicos, com destaque para a divulgação da produção industrial de maio. Os investidores estarão mais atentos ao comportamento do dólar, que disparou e alcançou R$ 5,60 na sexta-feira e se mantém nesse patamar nesta segunda-feira, podendo causar implicações inflacionárias. Isso ocorre em meio a uma forte tensão devido aos riscos fiscais e à preocupação com a trajetória da dívida pública.

Análise do Ouro

O contrato de ouro XAUUSD segue respeitando a linha de tendência de baixa da tendência terciária. Nos dois últimos pregões, tem sido pressionado como suporte pela média móvel de 50 períodos do gráfico diário. Apesar de estar respeitando bem a linha de tendência, é importante tomar cuidado com falsos rompimentos, uma vez que a tendência secundária (quadrado vermelho) é de consolidação, e a terciária é de alta. No final da semana, teremos o relatório de empregos (payroll), que pode ser o catalisador para definir a direção do ouro.

EUR USD Chart — Euro to Dollar Rate — TradingView

Análise do Euro/Dólar

O par EURUSD respeitou a linha de tendência de alta da figura gráfica conhecida como “triângulo simétrico”. Nesse cenário, há uma redução da frequência de preço, gerando uma zona de acumulação, evidenciada pela aparência “flat” das médias móveis de 50 e 200 períodos do gráfico diário. Essa figura tende a apresentar um movimento direcional forte após seu rompimento, mas ainda há um bom espaço para negociar dentro do triângulo, sendo mais recomendado operar em suas extremidades.

EUR USD Chart — Euro to Dollar Rate — TradingView

Artigo por Marcos Praça, Analista ZERO Markets

Atenção: A opinião do analista Marcos Praça, CNPI-T 4199, é de responsabilidade exclusiva do autor e não representa necessariamente a opinião da ZERO Markets. Aviso de Risco: As informações fornecidas neste vídeo são de natureza geral com o propósito de educar. Estas informações não constituem aconselhamento de investimentos de forma alguma, nem têm qualquer relação com os objetivos de investimentos específico, situação financeira ou necessidades individuais de qualquer pessoa em particular que os receba. Invista com Responsabilidade: Investir no mercado financeiro apresenta um risco elevado e pode não ser adequado para todos os investidores. A corretora ZERO Markets não aceita aplicação de residentes de países ou jurisdições nas quais o uso e distribuição viole as leis e regulamentos locais.

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