Bolsas nas máximas em semana de agenda vazia I Panorama Semanal

Nesta semana, analisamos os principais movimentos dos mercados globais, com destaque para os recordes históricos nas bolsas americanas e europeias, a valorização do ouro e as perspectivas para as políticas monetárias dos bancos centrais. No cenário local, avaliamos os impactos da mudança na presidência da Petrobras e as expectativas para a taxa Selic. Além disso, apresentamos uma análise técnica detalhada do ouro e do par EURUSD, destacando possíveis alvos e zonas de consolidação. Acompanhe nosso artigo para entender como esses eventos podem influenciar suas decisões de investimento.

Bolsas nas máximas em semana de agenda vazia

A semana inicia com os principais índices americanos e europeus nas máximas, Ásia subindo forte, e ouro batendo recorde histórico. Vamos dar uma olhada na semana passada…

O Índice de Preços ao Consumidor (CPI) de abril trouxe algum alívio aos investidores, sugerindo a possibilidade de o Federal Reserve (Fed) dos Estados Unidos realizar pelo menos dois cortes de juros ainda neste ano, começando em setembro. Essa perspectiva impulsionou as bolsas americanas a alcançarem novos recordes históricos de fechamento. No entanto, o otimismo não foi compartilhado pelos juros do Tesouro, que resistiram à queda devido a declarações firmes de vários membros do Fed ao longo da semana. Em suma, embora a desaceleração da inflação em abril tenha sido notável, os integrantes do banco central americano consideraram insuficiente a justificativa para um afrouxamento monetário. Jerome Powell, presidente do Fed, reiterou a necessidade de o banco central ter mais “confiança” na trajetória da inflação, enquanto alguns membros mais “radicais”, como Michelle Bowman, defenderam novos aumentos de juros se os preços permanecerem estagnados ou voltarem a subir.

No cenário brasileiro, o otimismo internacional foi obscurecido pela decisão do governo de demitir Jean Paul Prates da presidência da Petrobras, renovando as preocupações sobre a interferência política nos rumos da estatal e a possibilidade de redução dos dividendos. Dado o peso significativo das ações da Petrobras no índice Ibovespa, a forte queda desses papéis impediu uma recuperação mais expressiva da bolsa brasileira durante a semana.

E para esta semana…

A ata do Federal Reserve (Fed) na quarta-feira, juntamente com os discursos dos dirigentes do banco central americano ao longo da semana, está no centro das atenções, influenciando diretamente as apostas para os futuros movimentos dos juros nos EUA. Apesar de alguns sinais de alerta de membros mais inclinados ao aumento das taxas de juros (hawkish), as bolsas em Wall Street continuam atingindo picos históricos, refletindo a expectativa de dois cortes de juros ainda este ano, em setembro e dezembro.

No Brasil, a percepção de uma pausa na trajetória de redução da taxa Selic em junho está em ascensão, especialmente após a ata do Banco Central ter dissipado as preocupações sobre uma postura excessivamente leniente da instituição. Em uma entrevista na sexta-feira, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, destacou a importância da credibilidade fiscal e alertou que qualquer desalinhamento nessa frente poderia resultar em custos mais elevados para controlar a inflação, potencialmente levando a taxas de juros mais altas por um período prolongado.

Além disso, durante esta semana, está previsto o envio ao Congresso do Relatório de Receitas e Despesas, um documento crucial que molda as projeções fiscais do governo. Enquanto isso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apresenta uma proposta para compensar a renúncia fiscal com a desoneração da folha de pagamento, adicionando mais um elemento ao debate econômico nacional.

Em resumo, o cenário direciona os holofotes para as decisões dos bancos centrais em relação aos juros. Nos EUA, a expectativa segue sendo dois cortes este ano, na Europa espera-se que iniciem os cortes no meio do ano, entre as duas próximas reuniões. E no Brasil, espera-se que haja uma pausa no ciclo de cortes, podendo manter a taxa inalterada após um próximo corte de 0,25%, fixando-a pelo restante do ano em 10,50%.

Este é o atual cenário, e qualquer dado que mude a perspectiva pode trazer forte volatilidade. Fiquemos de olho.

Análise do Ouro

O contrato de ouro XAUUSD superou sua máxima histórica nesta segunda-feira e tem potencial para marcar um novo preço de fechamento máximo. Confirmando o rompimento, podemos buscar novos alvos de alta utilizando a expansão de Fibonacci, com novos objetivos em US$ 2500 e US$ 2550.

XAUUSD Chart — Gold Spot US Dollar Price — TradingView

Análise do Euro/Dólar

O par EURUSD rompeu uma linha de tendência de baixa (LTB) iniciada em dezembro e está sendo negociado acima das médias móveis do gráfico diário nesta segunda-feira. As médias seguem “flat”, sinalizando baixa volatilidade no ativo. Apesar do rompimento, o ativo não apresentou um movimento sólido de alta, deixando vários candles de indecisão. Como a frequência está baixa, vou destacar uma zona de consolidação, onde o preço se encontra bem no meio atualmente.

XAUUSD Chart — Gold Spot US Dollar Price — TradingView

Artigo por Marcos Praça, Analista ZERO Markets

Atenção: A opinião do analista Marcos Praça, CNPI-T 4199, é de responsabilidade exclusiva do autor e não representa necessariamente a opinião da ZERO Markets. Aviso de Risco: As informações fornecidas neste vídeo são de natureza geral com o propósito de educar. Estas informações não constituem aconselhamento de investimentos de forma alguma, nem têm qualquer relação com os objetivos de investimentos específico, situação financeira ou necessidades individuais de qualquer pessoa em particular que os receba. Invista com Responsabilidade: Investir no mercado financeiro apresenta um risco elevado e pode não ser adequado para todos os investidores. A corretora ZERO Markets não aceita aplicação de residentes de países ou jurisdições nas quais o uso e distribuição viole as leis e regulamentos locais.


FOREX | AÇÕES CFDs | ÍNDICES | COMMODITIES | METAIS | CRIPTO

A ZERO Markets é uma corretora de confiança que oferece CFD trading no mercado global, totalmente regulada e licenciada para seu conforto e segurança. Oferecendo o melhor ambiente de trading com spreads reduzidos a partir de 0.0 pip, plataformas de última tecnologia e depósito instantâneo via Boleto e Pix.

Termo de responsabilidade:
Zero Financial Pty Ltd, uma empresa constituída na Austrália com Australian Company Number 623 051 641, em Suite 303 Level 3 10 Bridge Street, Sydney NSW 2000, Austrália, é um agente operacional da Zero Markets LLC. Todos os pagamentos relacionados ao Paysafe são operados por Zero Financial Pty Ltd. Os recursos de nossos produtos, incluindo taxas e encargos, estão descritos nos documentos legais relevantes disponíveis em nossos sites. Os documentos legais devem ser considerados antes de realizar transações conosco. Os clientes que recebem serviços em São Vicente e Granadinas são fornecidos pela Zero Markets LLC, que é uma empresa registrada de São Vicente e Granadinas, número de responsabilidade limitada 503 LLC 2020. Consulte os documentos legais neste site ou baixe nosso SVG Privacy Policy.

© 2023 ZERO Markets. All Right Reserved. Privacy Policy | Terms & Conditions