Semana de indicadores: PIB, inflação e dados de emprego I Panorama Semanal

Navegue pelos cenários financeiros desta semana! De decisões do Federal Reserve a análises de ativos como ouro e Euro/Dólar, explore insights valiosos para otimizar sua estratégia de investimento.

Semana repleta de indicadores, com destaque para PIB, inflação e dados de emprego.

Inicialmente, analisaremos a semana passada, a qual foi marcada por forte volatilidade. O mercado despertou de seu otimismo nesta semana e finalmente reconheceu que o Federal Reserve (Fed) não planeja reduzir as taxas de juros a partir de março. Vários membros do Fed já vinham insinuando isso desde o final do ano passado, mas foi a declaração assertiva de Christopher Waller na terça-feira que fez o investidor perceber a realidade. Waller afirmou claramente que o Fed estava contemplando apenas três cortes de 0,25% ao longo do ano, distante do cenário de redução de 1,75% imaginado pelos mais otimistas do mercado.

Essas declarações abalaram as bolsas e impulsionaram o ativo DXY, que subiu 0,80% e se manteve em um patamar elevado. As apostas no CME Group foram ajustadas, e agora a expectativa para o início dos cortes nas taxas de juros americanas foi postergada para maio, lembrando que anteriormente a aposta predominante era para março. No mesmo fórum em Davos, membros do Banco Central Europeu (BCE) também proferiram declarações desanimadoras sobre a possibilidade de redução das taxas de juros na Europa, reforçando assim o movimento de baixa.

Outro ponto de vista…

Enquanto especuladores ávidos buscam notícias para aproveitar os movimentos de pânico no mercado, os investidores souberam aproveitar a correção para reforçar suas carteiras com ativos de risco. Vamos analisar. A expectativa de cortes em março era uma aposta bastante otimista, sem garantias concretas. No entanto, agora temos a confirmação de um membro firme do Federal Reserve (FED), que deixou explicitamente claro o plano de realizar três cortes ao longo de 2024.

Com os números à disposição, os investidores podem realizar um planejamento mais preciso e executar os cálculos necessários. Independentemente de ocorrer em março ou maio, o futuro está mais nítido agora, e estamos mais próximos do ciclo expansionista do que nunca.

Os preços falam por si só; o S&P 500 atingiu a máxima histórica e continua renovando-se nesta segunda-feira. Mesmo diante de um aumento nos juros futuros, a alta demanda por ativos de risco evidencia o apetite dos investidores pela próxima alta do mercado.

Outros impulsionadores…

Por outro lado, outros fatores chave deste ano estão se tornando evidentes. Os conflitos no Mar Vermelho continuam intensificando as tensões, obrigando as empresas de transporte aéreo a buscarem rotas mais caras e extensas. Esse cenário não apenas prejudica o comércio de petróleo, mas também toda a cadeia logística, que será impactada por atrasos e inflação.

Outro fator crucial para este ano são as eleições americanas, que tiveram um desenvolvimento significativo nesta semana. Um dos principais contendores na corrida presidencial americana, Ron DeSantis, retirou sua candidatura e declarou apoio a Donald Trump. Atual governador da Flórida, com posicionamentos de extrema direita, DeSantis abandonou a disputa após um desempenho decepcionante nas prévias do Partido Republicano. Tudo indica que teremos mais uma disputa entre Trump e Biden.

Para esta semana…

Enquanto os membros do Federal Reserve (FED) já estão em um período de silêncio em preparação para a próxima reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC), teremos indicadores robustos de grande impacto que influenciarão suas decisões.

  • Na quarta-feira, teremos o Índice de Gerentes de Compras (PMI) dos EUA.
  • Na quinta-feira, serão divulgadas a decisão de juros do Banco Central Europeu (BCE), os pedidos iniciais de seguro-desemprego nos EUA e o Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA.
  • Na sexta-feira, teremos o Índice de Gastos Pessoais (PCE) americano, que é o principal indicador de inflação utilizado pelo FED.

Análise do Ouro.

O contrato de ouro XAAUSD rompeu a linha de tendência de alta e vem utilizando-a como resistência, juntamente com a média móvel de 50 períodos no gráfico diário. Teremos indicadores significativos durante a semana para fortalecer um movimento mais direcional. Caso o movimento de baixa persista, podemos antecipar uma correção até a média móvel de 200 períodos.

XAAUSD, 1D (TradingView)

Análise do Euro/Dólar.

O par EURUSD rompeu o canal de baixa, ultrapassando o suporte e a média móvel de 50 períodos no gráfico diário, sendo negociado abaixo desta última nesta segunda-feira. Observamos claramente uma consolidação, que provavelmente se estenderá até o final da semana, com o preço atualmente comprimido entre as médias de 50 e 200 períodos. Dados cruciais serão divulgados na quinta e sexta-feira, criando oportunidades para surfar o movimento em ambas as direções. Recomendo estabelecer uma zona de consolidação e posicionar ordens acima do suporte e abaixo da resistência, visando execução no meio do movimento.

EURUSD, 1D (TradingView)

Artigo por Marcos Praça, Analista ZERO Markets

Atenção: A opinião do analista Marcos Praça, CNPI-T 4199, é de responsabilidade exclusiva do autor e não representa necessariamente a opinião da ZERO Markets. Aviso de Risco: As informações fornecidas neste vídeo são de natureza geral com o propósito de educar. Estas informações não constituem aconselhamento de investimentos de forma alguma, nem têm qualquer relação com os objetivos de investimentos específico, situação financeira ou necessidades individuais de qualquer pessoa em particular que os receba. Invista com Responsabilidade: Investir no mercado financeiro apresenta um risco elevado e pode não ser adequado para todos os investidores. A corretora ZERO Markets não aceita aplicação de residentes de países ou jurisdições nas quais o uso e distribuição viole as leis e regulamentos locais.

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