Dados de inflação trazem investidores de volta a realidade (ou não) I Panorama Semanal

Os recentes dados da inflação trazem os investidores globais de volta a realidade. Ou será que não? Navegue pelos impactos do CPI americano, feriado de Martin Luther King e PIB chinês nesta semana de investimentos. Descubra insights sobre ouro e EUR/USD, guiando sua jornada no universo dinâmico dos investimentos.

https://youtu.be/9NbLdFcLyoo
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Chegou a hora de colocar os pés no chão.

Estava tudo caminhando para um pouso suave, mas o Índice de Preços ao Consumidor (CPI) americano de dezembro abalou as expectativas de parte dos investidores.

Era esperada uma alta de 0,2% na inflação americana, o que já seria acima dos 0,1% registrados em novembro. No entanto, o número veio a 0,3%. Apesar de ser uma pequena diferença, é um sinal negativo diante da sequência aparentemente interminável de sinais positivos que vínhamos recebendo.

O presidente dos EUA, Joe Biden, afirmou que ainda há trabalho a ser feito para reduzir a inflação. Segundo Biden, “Apesar do que muitos analistas previam há um ano, a inflação desacelerou, enquanto o crescimento e o mercado de trabalho permaneceram fortes”.

Os principais índices americanos e bolsas da Europa caíram inicialmente, mas depois fecharam estáveis ou já retornaram ao ponto de partida.

A avaliação no mercado é de que os números da inflação em dezembro não alteram de forma significativa a expectativa de corte de juros pelo Federal Reserve a partir de março.

Ainda para recuperar a sintonia positiva, no dia seguinte tivemos outro dado de inflação: a inflação do produtor.

Os preços pagos aos produtores norte-americanos (PPI) prolongaram sua descida em dezembro. O índice diminuiu 0,1% pelo terceiro mês consecutivo, na sequência mais longa desde 2020, contrariando a expectativa de alta. Na comparação anual, houve um aumento de 1%, ante a previsão de +1,4%.

Enquanto o CPI veio um pouco acima do esperado, o PPI abaixo das expectativas ajudou a contrabalançar as percepções sobre o rumo dos preços nos EUA. Nem mesmo as falas quase repetitivas dos membros do Fed, de que ainda é cedo para cantar vitória na luta contra a inflação, fizeram o mercado desistir da aposta de que o primeiro corte virá em março.

A verdade é que o mercado está dividido agora, e isso é facilmente notado nos gráficos de preços, onde a maioria dos índices e pares está consolidada, à espera de novos dados.

Um fator que tem grande potencial para tirar essas dúvidas são os conflitos no Oriente Médio e mais especificamente no Mar Vermelho, onde já se espera um aumento nos próximos dados do PPI, uma vez que está atrapalhando o transporte de mercadorias e insumos.

Ainda nas previsões para os cortes de juros, o banco americano Goldman Sachs prevê o início do corte dos EUA em março, do BCE em abril, e do BoE em maio.

Já a BlackRock teve um posicionamento contrário. Segundo o vice-presidente da maior gestora de ativos do mundo, as apostas do mercado em cortes de juros pelo Fed parecem otimistas demais, principalmente se a inflação continuar dando sinais de resistência.

Para esta semana…

Começamos a semana com menor liquidez devido ao feriado americano de Martin Luther King, quando as bolsas dos EUA permanecem fechadas.

Na zona do euro, o destaque é a inflação, com o CPI de dezembro (quarta-feira).

Os dados do PIB chinês do 4º trimestre serão divulgados na quarta-feira e deverão potencialmente definir o tom para a economia do país em 2024.

Nos EUA, os mercados estarão atentos aos discursos dos membros do Fed, e as vendas no varejo também deverão oferecer mais pistas sobre a inflação, depois que os dados da semana passada mostraram que o CPI cresceu mais do que o esperado em dezembro. A inflação rígida pode atrasar os planos do Banco Central de começar a cortar as taxas de juro, o que valoriza o dólar.

Análise do Ouro.

O contrato de ouro XAUUSD tocou mais uma vez a linha de tendência de alta que serviu como suporte, juntamente com a média móvel de 50 períodos, e levou os preços para cima novamente.

Temos um triângulo ascendente bem desenhado, e a leitura da semana permanece dentro do triângulo. À medida que ele se fecha, mantenha a atenção na LTA como suporte e na resistência dos R$2.090,00.

XAUUSD, 1D (TradingView) 

Análise do Euro/Dólar.

O par EURUSD mantém-se consolidado no fundo do canal de alta, respeitando bem o suporte, porém criando um alerta de que pode romper a qualquer momento. A leitura aqui é simples: caso rompa e confirme o rompimento no candle seguinte, justifica especular uma venda, tendo a média móvel de 200 períodos do gráfico diário como alvo.

EURUSD, 1D (TradingView) 

Artigo por Marcos Praça, Analista ZERO Markets

Atenção: A opinião do analista Marcos Praça, CNPI-T 4199, é de responsabilidade exclusiva do autor e não representa necessariamente a opinião da ZERO Markets. Aviso de Risco: As informações fornecidas neste vídeo são de natureza geral com o propósito de educar. Estas informações não constituem aconselhamento de investimentos de forma alguma, nem têm qualquer relação com os objetivos de investimentos específico, situação financeira ou necessidades individuais de qualquer pessoa em particular que os receba. Invista com Responsabilidade: Investir no mercado financeiro apresenta um risco elevado e pode não ser adequado para todos os investidores. A corretora ZERO Markets não aceita aplicação de residentes de países ou jurisdições nas quais o uso e distribuição viole as leis e regulamentos locais.

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