Saiba tudo sobre Ciclo Contracionista e Descubra o caminho do dinheiro!

A economia opera em ciclos, alternando constantemente entre diferentes fases, com uma média de 4 a 10 anos cada. Compreender em qual fase nos encontramos é crucial, assim como saber como reagir às medidas e eventos que caracterizam cada uma delas.

Neste artigo, discutiremos a parte 2 dos ciclos econômicos, focando especificamente no Ciclo Contracionista. Se você ainda não viu a parte 1, onde exploramos o Ciclo Expansionista, clique aqui para assistí-lo.

https://youtu.be/giNbFTet8kA

Desvendando o Ciclo Contracionista – O topo

Nesta etapa, adentramos o topo do ciclo econômico, marcando o encerramento do ciclo expansionista e o início do ciclo contracionista. Ao examinar a representação gráfica do ciclo econômico, percebemos que, apesar da tendência de crescimento contínuo, há momentos de declínio, e é precisamente nesses períodos que focaremos agora.

Estamos no ápice. Este é um momento de pleno emprego, taxas de juros baixas e crédito amplamente disponível, mas também de inflação. Não é uma preocupação exclusiva dos Bancos Centrais, que buscam forçar a inflação de volta à meta. Ela afeta a todos nós, refletindo-se em aumentos rápidos nos aluguéis, combustíveis, alimentação – praticamente tudo sobe a uma velocidade impressionante.

Embora consigamos lidar com as contas mais elevadas por enquanto e mantenhamos nosso padrão de vida com o aumento salarial, até quando será possível? A troca de carro torna-se inviável, e a atualização do celular ocorre apenas a cada dois anos. Os custos elevados nos forçam a repensar até mesmo aquela viagem planejada para o final do ano.

Seria isso resultado da gestão atual do governo? Haverá medidas para conter a inflação? Explore conosco os desdobramentos desse cenário e as estratégias para enfrentar os desafios do topo do ciclo contracionista.

Recessão

A fatura chegou. Independentemente das tentativas do governo de expandir, exibir um PIB mais robusto que o ano anterior e apresentar números sólidos ao final do mandato, o Banco Central, como entidade independente, deve adotar medidas para atingir sua meta de inflação, atualmente de 3 a 4 vezes acima do ideal.

O plano é claro: retirar dinheiro da economia, diminuir o poder de compra das pessoas e reduzir o consumo. Isso pressiona as empresas a reduzirem os preços para competir pela demanda reduzida, atuando como um freio para a inflação.

As ferramentas empregadas são as mesmas do ciclo expansionista, mas com uma abordagem oposta. Aumentar o exigido de depósito compulsório dos bancos diminui a margem disponível para oferecer empréstimos, restringindo o crédito tanto para indivíduos quanto para empresas. Isso dificulta a execução de projetos pelos empreendedores e impede os consumidores de financiarem seus gastos.

A segunda ferramenta, a taxa de juros base, desempenha um papel crucial. Ao aumentar a taxa de juros, o Banco Central desencoraja os consumidores a pegarem empréstimos, tornando o financiamento de bens como carros e casas muito mais difícil. Isso se agrava devido à inflação elevada, que já encareceu consideravelmente esses bens.

Os doadores de empréstimos, agora investidores em ações e ativos de risco durante o ciclo expansionista, são novamente atraídos pelas taxas de juros elevadas. O movimento é proporcional: à medida que as taxas de juros aumentam, mais investidores vendem suas posições em ativos de risco e migram para ativos de renda fixa, como títulos públicos. Esse movimento cria um efeito manada de venda nas bolsas, que apresentam desempenhos significativamente abaixo dos períodos de expansão.

Com menos investimentos e a demanda diminuindo devido à menor disponibilidade de dinheiro, as empresas não só reduzem os preços para competir em uma demanda reduzida, mas também se veem forçadas a diminuir a capacidade de produção. Isso resulta no fechamento de filiais, demissões de funcionários e, em alguns casos, declarações de falência.

Para diminuir a capacidade de produção e cortar gastos, as empresas fecham filiais, demitem funcionários, e, em alguns casos, declaram falência.

Estratégias do Banco Central em Meio à Inflação

Chegou o momento da prestação de contas. Indiferente ao desejo do governo de expandir, mostrar um PIB mais robusto do que o ano anterior e apresentar números sólidos ao final de seu mandato, o Banco Central, como entidade independente, precisa tomar medidas para atingir sua meta de inflação, que atualmente está 3 a 4 vezes acima do ideal.

O plano é claro e singular: retirar dinheiro da economia para reduzir o poder de compra das pessoas, diminuir o consumo e forçar as empresas a baixarem os preços para competir em uma demanda mais restrita, assim freando a inflação.

As ferramentas empregadas são as mesmas do ciclo expansionista, mas com uma abordagem inversa. A elevação do exigido de depósito compulsório dos bancos reduz a margem disponível para oferecer empréstimos, limitando o crédito tanto para pessoas físicas quanto jurídicas, criando obstáculos para empreendedores executarem projetos e consumidores financiarem seus gastos.

A segunda ferramenta, a taxa de juros base, desempenha um papel crucial, causando um impacto significativo. Ao aumentar a taxa de juros, o Banco Central desencoraja os consumidores a pegarem dinheiro emprestado. Financiar um carro ou uma casa torna-se consideravelmente mais difícil, pois as prestações tornam-se mais onerosas, especialmente considerando a inflação elevada que já encareceu esses bens.

Não podemos esquecer dos doadores de empréstimos, agora transformados em investidores de ações e ativos de risco durante o ciclo expansionista. O apelo das taxas de juros elevadas os seduz novamente. Afinal, quem não busca um retorno atrativo sem correr riscos?

O movimento é proporcional: à medida que as taxas de juros sobem, mais investidores vendem suas posições em ativos de risco e migram para ativos de renda fixa, como títulos públicos. Esse comportamento gera um efeito manada de venda nas bolsas, apresentando desempenhos muito abaixo dos períodos anteriores de expansão.

Com menos investimento e uma demanda em queda devido à menor disponibilidade de dinheiro, as empresas não apenas baixam os preços para competir em uma demanda reduzida, mas também se veem obrigadas a diminuir a capacidade de produção. Lembremos da curva de demanda X oferta: ela não se restringe apenas ao preço, mas também à quantidade ofertada.

A partir deste ponto, o fundo pode se prolongar por algum tempo, antes de iniciar um novo ciclo expansionista. Este é o cenário atual, e entender essas nuances é crucial para investidores navegarem por essa fase desafiadora da economia. Explore conosco estratégias para enfrentar os desafios e antecipar oportunidades em meio a esse ciclo contracionista prolongado.

Conclusão

Assim concluímos a segunda parte de nossa exploração pelo ciclo econômico, focando no ciclo contracionista. Neste momento, vivenciamos esse ciclo em todo o mundo. No Brasil, a inflação retrocedeu para aproximadamente a meta estabelecida, levando o Banco Central do Brasil a reduzir a taxa em 0,5% a cada reunião do COPOM. Nos Estados Unidos, embora alguns acreditem ter atingido o pico, membros do Banco Central americano ainda mencionam a possibilidade de mais um aumento antes de uma eventual queda.

Aqueles que acompanharam ambos os vídeos agora têm uma compreensão mais aguçada dos indicadores econômicos, como PIB, CPI, Payroll e taxa de desemprego. Inúmeros fatores entram na análise, como os balanços das empresas, preços de commodities, conflitos entre países, entre outros.

Há uma teoria conhecida como “efeito borboleta” que postula que o bater de asas de uma borboleta no Japão pode desencadear um furacão no Brasil. A verdade é que tudo está interconectado, e compreender as possíveis mudanças decorrentes de cada evento econômico, decisão de política monetária e até mesmo catástrofe é de suma importância para aqueles que operam nos mercados globais, como o mercado Forex.

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