Bolsas registram desempenho em baixa no primeiro pregão do ano I Panorama Semanal

Damos início a 2024 explorando as oscilações recentes e projeções para o novo ano. Veremos desde o desempenho das bolsas mundiais até a movimentação de ativos como ouro e euro/dólar, descobrindo insights valiosos para investidores atentos. Ao examinar as tendências nos mercados e as influências globais, buscamos proporcionar uma visão abrangente que oriente estratégias diante das incertezas e oportunidades que se apresentam.

Bolsas performam em baixa no primeiro pregão do ano.

E assim começa o ano de 2024, prometendo ser um período muito próspero, e as expectativas são altas. Teremos importantes eventos impulsionando o cenário financeiro, como as eleições americanas e contínuos conflitos geopolíticos.

Agora, vamos analisar o encerramento de 2023.

As bolsas europeias encerraram o ano em alta, marcando seu melhor desempenho desde 2021. Esse resultado positivo foi impulsionado pelas expectativas de mudanças na trajetória de aperto dos Bancos Centrais globais, alimentando uma recuperação vigorosa no último trimestre. Enquanto isso, as bolsas americanas experimentaram uma correção mais expressiva no último pregão de 2023, após uma prolongada sequência de ganhos iniciada em meados de dezembro. Isso ocorreu após o Federal Reserve sinalizar o fim do ciclo de aperto monetário e deixar a possibilidade de iniciar cortes de juros no final do primeiro trimestre de 2024, conforme as expectativas do mercado.

A bolsa brasileira acompanhou essa correção e encerrou o último pregão do ano sem grandes variações, fechando em sua máxima histórica. Foi um fechamento animador após um período prolongado de baixa. Enquanto isso, o ouro registrou queda na última sessão de 2023, pressionado pelo aumento dos juros dos Treasuries, que competem com o metal precioso como uma opção de proteção.

O ano de 2023 certamente apresentou desafios significativos para investidores e gestores de portfólio. Iniciou com a ameaça da inflação global, juros em ascensão e preocupações sobre um possível pouso forçado da economia americana, além de uma desaceleração significativa na China. No meio do caminho, uma crise bancária nos EUA gerou pânico nos mercados, mas foi prontamente contida pelo Fed. Uma reviravolta ocorreu na Suíça, com a quebra de um banco e a rápida incorporação do Credit Suisse pelo concorrente UBS para evitar impactos mais amplos no sistema financeiro global. Quando tudo parecia perdido, o Federal Reserve deu sinais positivos de melhoria nas condições econômicas, indicando controle da inflação americana. No encerramento de 2023, finalmente, veio a tão aguardada sinalização do fim do ciclo de aperto monetário nos EUA, abrindo caminho para um afrouxamento das taxas em 2024.

Agora, vamos avaliar o início deste ano.

A China marcou o início do ano com dois dados contrastantes sobre a atividade industrial. Apesar disso, sem sinais de uma crise mais profunda, a economia chinesa não impediu o rali do Ibovespa em 2023, o qual se espera que possa se estender este ano, embora com menor intensidade.

O Ibovespa iniciou o ano em queda, seguindo o fechamento das bolsas dos EUA na sexta-feira (quando a B3 não abriu). Apesar disso, foi sustentado pelos papéis dos setores petroleiro e de mineração, impulsionados pelo bom desempenho das commodities. No entanto, já acumula uma baixa de 1,35%. Os índices de NY permanecem negativos após estimativas de que o crescimento da economia mundial em 2024 será menor do que o previsto, principalmente devido ao enfraquecimento do mercado imobiliário chinês e às altas taxas de juros nos EUA e na Europa. Essas estimativas foram reforçadas pelo PMI industrial dos EUA, que registrou uma queda de 49,4 para 47,9 na leitura final de dezembro, abaixo da expectativa de 48,2. Os investimentos em construção no país também ficaram ligeiramente abaixo do previsto, subindo 0,4% em novembro em comparação com outubro, enquanto a previsão era de +0,45%.

Olhando para esta semana…

As duas primeiras semanas do mês historicamente mantêm a menor liquidez devido ao recesso do final do ano. Os principais indicadores desta semana incluem atividades no mercado de trabalho dos EUA, como o ADP e, principalmente, o Payroll de dezembro, que será divulgado na sexta-feira.

Análise do Ouro

O contrato de ouro XAUUSD experimentou três dias consecutivos de queda após atingir uma resistência significativa nos US$2.080,00. Apesar de um início de correção, os participantes do mercado aguardarão os indicadores da semana para determinar um movimento direcional. Neste contexto, a estratégia mais apropriada seria esperar pelo relatório do payroll na sexta-feira, posicionando ordens de compra e venda com uma margem substancial de diferença de preço antes da divulgação dos dados. Essa abordagem permite aproveitar o movimento, independentemente da direção que o mercado tomar.

XAUUSD Chart — Gold Spot US Dollar Price — TradingView

Análise do Euro/Dólar

O par XAUUSD alcançou os dois alvos do último panorama e iniciou uma forte correção, impulsionada pela valorização do dólar americano durante o período. Para medir essa correção, utilizamos a retração de Fibonacci, que atingiu hoje os 0,5 de Fibonacci. Devido à significativa oscilação no primeiro pregão do ano, torna-se desafiador prever a direção nos próximos dias. Recomendo monitorar especialmente o nível de 0,5 de Fibonacci; caso perca esse suporte, pode ser estratégico entrar na posição de venda, enquanto se mantiver a resistência, há tendência de consolidação até o relatório do payroll.

EUR USD Chart — Euro to Dollar Rate — TradingView

Artigo por Marcos Praça, Analista ZERO Markets

Atenção: A opinião do analista Marcos Praça, CNPI-T 4199, é de responsabilidade exclusiva do autor e não representa necessariamente a opinião da ZERO Markets. Aviso de Risco: As informações fornecidas neste vídeo são de natureza geral com o propósito de educar. Estas informações não constituem aconselhamento de investimentos de forma alguma, nem têm qualquer relação com os objetivos de investimentos específico, situação financeira ou necessidades individuais de qualquer pessoa em particular que os receba. Invista com Responsabilidade: Investir no mercado financeiro apresenta um risco elevado e pode não ser adequado para todos os investidores. A corretora ZERO Markets não aceita aplicação de residentes de países ou jurisdições nas quais o uso e distribuição viole as leis e regulamentos locais.

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