Moody’s rebaixa rating dos EUA em semana decisiva para o FED.

Neste artigo, exploraremos os recentes eventos que têm impactado os mercados financeiros, desde o rebaixamento do rating dos EUA pela Moody’s até análises detalhadas sobre o ouro e o par Euro/Dólar. Discutiremos a influência de discursos-chave, como o do presidente do Banco Central americano, Jerome Powell, e examinaremos as projeções de instituições renomadas, como o Goldman Sachs e o UBS. Além disso, destacaremos eventos econômicos cruciais, como o CPI nos EUA e na Europa, e forneceremos análises técnicas para orientar estratégias de investimento.

Vamos começar pela semana passada. No último panorama, destaquei para a semana apenas os discursos de Jerome Powell, presidente do Banco Central americano, nos quais ele faria seu primeiro comentário após o fraco Payroll de outubro. Pois bem, o discurso foi o divisor de águas da semana e jogou um balde de água fria em quem esperava uma fala positiva, ou até mesmo um ponto final no ciclo de alta de juros dos EUA. Segundo Powell, “Não estamos confiantes de que atingimos um nível restritivo suficiente para alcançar a meta de inflação”. Ele ainda acrescentou que os membros do FOMC compartilham do mesmo sentimento de que o objetivo de atingir a meta de 2% da inflação americana é um processo de longo prazo, e ainda temos um longo caminho a percorrer, sugerindo mais uma possível alta de juros.

Isso foi o suficiente para derrubar as bolsas e desgastar o otimismo, mas por pouco tempo. Não demorou muito para os investidores questionarem o discurso e voltarem para a expectativa de alta, levando o S&P500 inclusive hoje para novas altas.

Em meio a toda essa especulação, alguns bancos já estão deixando suas previsões para cortes na taxa de juros americana. O Goldman Sachs prevê o primeiro corte de juros no 4º trimestre de 2024, chegando à taxa terminal de 3,75% em 2026, ainda muito acima dos 0,25% de onde iniciamos o ciclo de alta, não é mesmo? Já o UBS foi mais agressivo, prevendo 2,75% até o final de 2024. Tamanha discrepância entre especialistas demonstra a dificuldade de se projetar algo no cenário atual.

Moody’s rebaixa os EUA.

Uma das principais agências de rating rebaixou a perspectiva de crédito dos EUA de estável para negativa, motivada pelos custos de serviço e pela “polarização política”. Citou também os déficits fiscais dos EUA, que poderão permanecer muito grandes.

Não vemos muito alarde quanto a esse rebaixamento. Afinal, estamos falando dos EUA, e pelo histórico que conhecemos, mesmo não estando muito bem, dos males o menor. No final, continua sendo a melhor opção.

Para esta semana.

O grande destaque da semana é o CPI americano, que será divulgado amanhã e será decisivo para determinar quem está mais correto, o FED ou o otimismo do mercado. Também teremos a inflação americana do produtor (PPI) na quarta-feira, juntamente com as vendas do varejo. Na zona do euro, teremos o PIB amanhã (3ºF), juntamente com o CPI de outubro, e na sexta-feira, o discurso de Christine Lagarde, presidenta do Banco Central Europeu.

Manteremos também a atenção nas notícias, pois os conflitos no Oriente Médio têm se intensificado e podem tomar maiores proporções a qualquer momento.

Análise do Ouro.

O contrato de ouro XAUUSD atingiu o alvo desenhado no último panorama, a retração de Fibonacci em U$1933. A tendência continua sendo de baixa, com potencial para buscar o nível de 0.5 da retração, em U$1910. No entanto, é importante lembrar que o contrato envolve o dólar americano, que pode apresentar movimentos intensos após o CPI de amanhã. Fiquem atentos!

XAUUSD, 1D (TradingView)

Análise do Euro/Dólar.

O par EURUSD não conseguiu romper a média móvel de 200 períodos e agora está consolidado entre ela e a média móvel de 50 períodos. Amanhã teremos o CPI nos EUA e na Europa, o que pode dar direção à tendência. Não vou arriscar um palpite, mas podemos estabelecer gatilhos de operação para ambos os lados: compra acima da média de 200 períodos do gráfico diário e venda abaixo da média móvel de 50 períodos do gráfico diário.

EURUSD, 1D (TradingView) 

Artigo por Marcos Praça, Analista ZERO Markets

Atenção: A opinião do analista Marcos Praça, CNPI-T 4199, é de responsabilidade exclusiva do autor e não representa necessariamente a opinião da ZERO Markets. Aviso de Risco: As informações fornecidas neste vídeo são de natureza geral com o propósito de educar. Estas informações não constituem aconselhamento de investimentos de forma alguma, nem têm qualquer relação com os objetivos de investimentos específico, situação financeira ou necessidades individuais de qualquer pessoa em particular que os receba. Invista com Responsabilidade: Investir no mercado financeiro apresenta um risco elevado e pode não ser adequado para todos os investidores. A corretora ZERO Markets não aceita aplicação de residentes de países ou jurisdições nas quais o uso e distribuição viole as leis e regulamentos locais.

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