EUA rebaixado de AAA para AA+

A Fitch, renomada agência de classificação de risco, rebaixou a nota dos EUA de AAA para AA+. Essa mudança reflete a deterioração fiscal esperada e o aumento da dívida governamental. Entenda como isso impacta os investidores, influenciando onde investir e a busca por retornos em relação ao risco no artigo de hoje.

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Agência de classificação rebaixa os EUA de AAA para AA+.

A Fitch, uma das principais empresas de classificação de risco, rebaixou a nota dos Estados Unidos de AAA para AA+. De acordo com a agência, essa rebaixamento reflete a esperada deterioração fiscal nos próximos três anos, bem como o aumento da dívida do governo em geral.

Os investidores utilizam essas avaliações para analisar o perfil de risco de empresas e governos, determinando onde investir e qual retorno exigir para um determinado nível de risco.

Esse choque de realidade resultou em uma significativa queda na bolsa de valores norte-americana na última semana, com uma baixa acumulada de -2,5%.

Calendário econômico gera divergências de interpretação.

A agenda econômica tende a ser mais robusta nas primeiras semanas do mês, e desta vez não foi diferente. Na terça-feira, tivemos o PMI americano, em linha com as expectativas, bem como os estoques de petróleo, muito abaixo do previsto, levantando preocupações quanto à inflação. Isso se torna relevante pois o petróleo WTI tem mantido valores acima de $80 após significativos cortes da OPEP, em conjunto com reduções realizadas por Arábia Saudita e Rússia. Não restam dúvidas de que isso possa causar um impacto inflacionário indireto.

Já na quarta-feira, observamos um ADP forte, que funcionaria como prévia para o Payroll a ser divulgado dois dias depois. Entretanto, as expectativas foram frustradas, com números abaixo do projetado sendo anunciados na sexta-feira, ainda que com algumas ressalvas.

Apesar do Payroll ter ficado aquém das projeções, o ganho médio por hora trabalhada aumentou e a taxa de desemprego nos EUA diminuiu. Isso gerou uma certa perplexidade, uma vez que cada conjunto de dados aponta para direções distintas, tornando a interpretação complexa e permitindo múltiplas visões. Surge, portanto, a questão de qual cenário as autoridades decidirão considerar.

Relatórios financeiros em destaque nesta temporada.

A fase de divulgação dos resultados do segundo trimestre tem proporcionado insights valiosos. De maneira abrangente, os relatórios financeiros de empresas dos Estados Unidos e do Brasil têm demonstrado bons desempenhos ou resultados aceitáveis. Entretanto, na Europa, os números estão aquém das expectativas, sugerindo que a situação não esteja tão favorável por lá. Isso poderá levar Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu, a adotar uma abordagem mais moderada em relação às medidas de aperto monetário.

Destaques para esta semana.

Durante esta semana, a atenção se volta para o dia 10, quinta-feira, quando serão divulgados os dados referentes a solicitações de seguro-desemprego e inflação nos Estados Unidos. O índice de Preços ao Consumidor (CPI) pode trazer clareza às incertezas deixadas pelo Payroll. No momento, as expectativas para a próxima reunião do FOMC não apresentam grandes surpresas, com a probabilidade predominante de manutenção da taxa de juros em 86,5%. Quanto ao encerramento do ano, essa probabilidade permanece em 64%, indicando também a manutenção da taxa atual.

XAUUSD, 1D (TradingView) 

Análise do mercado do Ouro.

O contrato XAUUSD tem apresentado uma tendência de baixa nas semanas recentes, porém encontrou um sólido ponto de suporte na faixa de U$1.930, que também corresponde ao nível mais baixo da fase de consolidação. Antecipamos um possível rompimento logo no início desta semana. Se houver uma quebra desse suporte, é provável que a cotação busque a média móvel de 200 períodos. No caso de superação da linha de tendência de baixa (LTB), a expectativa é que o preço retorne ao topo da fase de consolidação.

EURUSD, 1D (TradingView)
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