FOMC mantém postura neutra quanto ao ciclo de juros

Neste artigo, abordaremos temas relevantes do cenário financeiro recente, trazendo análises e insights sobre os acontecimentos que impactam os mercados globais. Discutiremos a postura do FOMC em relação ao ciclo de juros nos EUA e Europa, bem como os principais indicadores econômicos, como PIB e inflação. Além disso, analisaremos a perspectiva do mercado em relação a mudanças nas taxas de juros e seus efeitos sobre ativos como ouro e o par EURUSD. Prepare-se para uma leitura informativa e esclarecedora que o auxiliará em suas decisões de investimento. Vamos mergulhar no universo das finanças e investimentos juntos!

Sem trégua, FOMC mantém postura neutra quanto ao ciclo de juros.

Na semana passada, tivemos uma agenda cheia de eventos importantes, desde o ajuste da taxa de juros nos EUA e na Europa até o PIB americano e dados de inflação.

Em uma decisão unânime, o FOMC optou por elevar a taxa de juros nos EUA em 25 pontos-base, situando-a em 5,5%. O comunicado aponta para um ritmo moderado da atividade econômica e um fortalecimento notável no mercado de emprego, além de enfatizar que a inflação ainda está em níveis elevados. Uma postura mais favorável pode ser percebida na frase que indica uma possível mitigação dos efeitos sobre a atividade econômica e inflação devido às condições de crédito mais restritas para famílias e empresas, bem como nas contratações. No entanto, o texto destaca que a extensão desses efeitos ainda é incerta, e o Comitê continuará avaliando informações adicionais e suas implicações para a política monetária.

Outro aspecto positivo da flexibilização foi manifestado na declaração de que o FOMC levará em consideração o acumulado de aperto na política monetária e os possíveis atrasos nos efeitos sobre a atividade econômica e a inflação. Contudo, é enfatizado que, se surgirem riscos que possam prejudicar o alcance da meta de inflação (2%), o Comitê está preparado para “ajustar a orientação da política monetária conforme apropriado”. Parece que o Fed está confiante de que suas ações passadas deverão refletir-se na atividade econômica e inflação, sugerindo uma pausa em setembro para observar os efeitos do aperto. No entanto, o comunicado deixa claro que, se as circunstâncias não seguirem como o esperado, o aumento das taxas de juros não está descartado.

Não foi diferente na Zona do Euro, onde, na quinta-feira, foi definido um ajuste de 25 pontos, levando a taxa para 4,25%. Sem inovar no discurso, mantiveram o mesmo tom de que o objetivo de atingir a meta de inflação será cumprido, e o fim do aperto monetário só será definido de acordo com os indicadores econômicos.

Falando em indicadores…

O PIB americano do 2º trimestre veio em 2,4%, ante os 1,8% projetados anteriormente, demonstrando uma economia forte e resiliente. Os pedidos de seguro-desemprego na semana ficaram abaixo do esperado, o que, apesar de parecer algo positivo, reforça a tese de novos aumentos da taxa de juros.

A postura neutra dos membros dos Bancos Centrais é bem compreensível, uma vez que os números ainda estão fortes e, apesar da inflação estar caminhando para a meta, ainda está um pouco distante. Sabemos que leva tempo para sentir os efeitos dos juros altos, mas se sinalizam o fim do ciclo e a inflação volta a subir, provavelmente seria necessário um aumento ainda maior para contê-la. Por isso, é necessária extrema cautela para encerrar de vez o ciclo de aperto monetário.

Novas apostas na mesa!

As apostas no CME Group para a próxima reunião, marcada para o dia 20 de setembro, são majoritárias em 80% para a manutenção da taxa e 20% para um ajuste de +0,25%. Apesar de ainda ser baixa, essa aposta de ajuste precisa ser monitorada de perto para acompanhar o sentimento dos investidores.

Para esta semana

Hoje tivemos CPI (inflação) na Zona do Euro, vindo abaixo do esperado, o que é muito bom e já reflete positivamente nos ativos de risco. O PIB também na Zona do Euro ficou em linha com o esperado, o que é muito bom também, refletindo um pouso suave.

E, como de costume, na primeira sexta-feira do mês, teremos o Payroll, sendo o principal indicador da semana.

Análise do Ouro

O ativo XAUUSD continua consolidado em uma mesma região em que estava operando no mês passado, tendo como suporte as médias móveis de 21 e 50 períodos do gráfico diário, e o número redondo de $1950. Ele tende a se manter nesse nível até que algum dado importante o tire da inércia; provavelmente, o Payroll poderá direcionar sua movimentação. Os próximos pontos de rompimento são os $2050, para cima, e $1900, para baixo.

XAUUSD, 1D (TradingView)

Análise EURO/DÓLAR

O par EURUSD vem caindo na última semana devido à expectativa de possíveis novos apertos monetários nos EUA. No entanto, a queda encontrou suporte na linha de tendência de alta, que coincidiu com a média móvel de 50 períodos do gráfico diário, formando uma forte base. A partir desse ponto, a tendência é respeitar a linha de tendência e retomar a alta no curto prazo, mas é importante acompanhar de perto, pois, caso perca o suporte, a próxima parada será na média móvel de 200 períodos, por volta de $1.08.

EURUSD, 1D (TradingView) 
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