Mercado segue dividido enquanto investidores se preparam para a reunião do Fed.
A temporada de divulgação de resultados está chegando ao fim, à medida que os investidores se preparam para a próxima decisão do Fed em relação às taxas de juros. Em relação aos indicadores econômicos, registrou-se um aumento no déficit comercial durante o mês de abril, embora em menor magnitude do que o previsto inicialmente.
Na semana seguinte, o Fed realizará sua reunião, e os operadores de mercado futuro esperam que seja adotada uma postura de pausa em relação a novos aumentos nas taxas de juros. O objetivo é avaliar a eficácia das 10 altas consecutivas implementadas desde o ano passado no combate à inflação. Antes de tomar sua decisão, na terça-feira, será divulgado o índice de preços ao consumidor referente ao mês de maio.
Dados da China mostram fraco desempenho.
A perspectiva de medidas de estímulo econômico adicionais na China está se fortalecendo, após o país anunciar uma queda nas exportações (-7,5%) em maio, mais acentuada do que o previsto (-1,8%), em comparação com o mesmo período do ano anterior. Por outro lado, a redução das importações foi menos pronunciada (-4,5%) do que as estimativas iniciais (-8%), resultando em um superávit de US$ 66 bilhões.
A Oxford Economics observou em um comunicado aos clientes que as exportações chinesas continuarão limitadas, devido à previsão de uma recessão nos Estados Unidos durante o segundo semestre deste ano, além das crescentes pressões relacionadas à redução de estoques.
Apostas para próximo FOMC.
As apostas do CME Group para o próximo FOMC seguem voláteis, após uma reversão para apostas majoritárias em uma manutenção da taxa, ainda reforçada após um Payroll forte, onde foram criadas 278 mil novas vagas de emprego, ante projeção de 170 mil. Hoje, os números se aproximaram mais, após o BC do Canadá aumentar suas taxas em 0,25%, o que pode pressionar o Fed a realizar o mesmo movimento na próxima quarta-feira, dia 14.
No momento, as apostas estão em 70,1% para manutenção, contra 29,9% para um aumento de 0,25%.
Análise do Ouro.
O Ouro cai mais de 1% nesta quarta-feira, refletindo o sentimento de possíveis novas altas de juros nos EUA, mas ainda se mantém sendo negociado na zona de suporte. Sem nenhum novo driver, tende a se manter consolidado até a próxima quarta-feira, quando saberemos a decisão do Fed.
Análise do Euro.
Durante todo este ano, o Euro vem operando dentro de uma ampla zona de consolidação entre US$1,05 e US$1,10. No curto prazo, segue uma tendência de baixa, onde a média móvel de 200 períodos no gráfico diário tem atuado como suporte. Podemos esperar um rompimento da linha de tendência de baixa ou da média móvel até o final da semana.
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